Olhem primeiro este vídeo, feito por um japa sem muito o que fazer + muita criatividade + muita paciência (oriental, claro).
Agora vejam esta propaganda feita pela Olympus.
Agora me digam... É plágio? É referência?
A técnica do stop motion tem gerado algumas controvérias e polêmicas, já que algumas agências têm produzido filmes para seus clientes com base em vídeos e clips com esta técnica.
E agora? Fica feio? Ou é inovador?
Parênteses
Há 11 anos
Juninho, essa bola é polêmica, hein. Corajoso de sua parte trazer um assunto como este nesse espaço (ciber)... Massa!
ResponderExcluirBom, como seu texto termina com uma interrogação provocativa e, como boa nortista que sou, não pude resistir ao convite.
Em meus parcos conhecimentos do tema, penso que a publicidade, em si, já nasceu como um plágio. Como poderíamos traduzir os grandes cases de sucesso da publicidade se não como grandes plágios da arte, esta sim, original, ímpar, singular! Faber Castel e a composição de Toquinho e Vinicius (numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo...); Chambinho e a trilha “Carinhoso” (meu coração, não sei por que, bate feliz, quando te ver...) ou Vinolia e as “4 Estações”, de Vivaldi.
A despeito das inúmeras controvérsias dessa classificação, entendo a publicidade como um bem acabado da arte, seja ela, plástica, musical, rítmica, teatral ou poética. Somos, no meu entendimento, grandes e ímpares profissionais do plagio. Pegamos o que de melhor foi criado por outrem, damos nova roupagem, novo acabamento, finalização e edição de primeira e... “pufiti”! Trazemos o velho com cara de novo, o clichê com aparência de inusitado. Eis aí o mistério da criação: boas e consistentes referências.
No exemplo em questão, considero que o acabamento infinitamente superior da Olympus, o novo roteiro, a trilha vibrante, deram à criatividade original do “japinha”, vestimentas novas sim, com toda a pomba de inovação. A referência é inquestionável e o plágio... Sim, podemos dizer que foi plágio. Mas e daí? Desde quando publicitário tem a obrigação de ser unique? Penso que, quando nos deram a missão profissional de “vender” algo, nos tiraram o peso da exclusividade mundial das criações. Esse fardo, meu amigo, deixamos lá para os artistas e suas idéias malucas – até aparecer um “pubricitário” e dizer para ele que a idéia é boa e pode vender muito. Nisso sim, meu amigo, esses “tar de pubricitários” são “good”.
Muito grata pelas novas referências!
Bjim
Flavinha
gente, gente... já dei a gafe com o Juninho, depois com o Maurício... enfim... gostaria de sair dessa "peia" do desconhecimento do autor da postagem!
ResponderExcluirQuem foi? Quem? Quem?
Bjm
Flavinha
Oh meu pai! Aliás, como boa linkeira: Ó paí ó!
ResponderExcluirPessoal, desculpe pelas trocas e voltas.
Favor considerar MILUCHA, onde estiver escrito Juninho, Maurício e correlatos.
bjim
Flavinha